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quinta-feira, 13 de junho de 2013

Sou da tribo

Sou da tribo
descendente de Camões,
Cervantes.

Faço do meu canto
uma luta,
um post,
uma escritura

guerreiam 
sendo minha voz,
em inquietação diante do mundo,
e como ela se afigura,

 papel e lápis,
uma página
ou
    tela
ou 
página virtual

não posso deixar em branco
preencher
preencher
preencher
com escrita e existência
o possível e o sonhado
da vida

contando com as musas decisivas,
quase Tágides,
minhas sereias negras da Baia de Guanabara,
fadas,
borboletas,
seres que me habitam,

tendo como valor o clown como um Quixote
e a realidade cruel dos moinhos de vento,
que, de ameaça
tornam-se: 
minha  realidade criada.



Alba Ferreira.

Um comentário:

  1. Ual, que lindo! Amei Alba, sabias palavras, bem encaixadas, pura poesia e espontaneidade, ganhou mais uma fã!

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