Sou da tribo
descendente de Camões,
Cervantes.
Faço do meu canto
uma luta,
um post,
uma escritura
guerreiam
sendo minha voz,
em inquietação diante do mundo,
e como ela se afigura,
papel e lápis,
uma página
ou
tela
ou
página virtual
não posso deixar em branco
preencher
preencher
preencher
com escrita e existência
o possível e o sonhado
da vida
contando com as musas decisivas,
quase Tágides,
minhas sereias negras da Baia de Guanabara,
fadas,
borboletas,
seres que me habitam,
tendo como valor o clown como um Quixote
e a realidade cruel dos moinhos de vento,
que, de ameaça
tornam-se:
minha
realidade criada.
Alba Ferreira.
Ual, que lindo! Amei Alba, sabias palavras, bem encaixadas, pura poesia e espontaneidade, ganhou mais uma fã!
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